segunda-feira, 13 de novembro de 2006

ESTOU EM CRISE

Estou a ser perseguida pela palavra crise.
Para onde quer que me vire, lá está ela à espreita. São as finanças, o emprego, o ensino, a saúde, a família, a idade...
Optei por deixar de ler ou ver notícias. Talvez isso me ajudasse a esquecer.
Mas qual quê! Encontramo-la em todas as conversas com os amigos, em todos os comentários de rua.
Será que ainda temos hipóteses de nos livrar disto?
Poderá este país ter esperança de se ver colocado entre os seus pares europeus, ou teremos de nos contentar em ser a cauda da Europa, cada vez mais perto da economia africana?
Onde está o esplendor que este país e este povo teve em tempos?
O orgulho de sermos portugueses?
Tantas dúvidas e tão poucas respostas.
Será que alguma vez a crise vai entrar em crise
?

1 comentário:

Anónimo disse...

Até parece que essa palavra vai desaparecer! ainda acreditas no Pai Natal? bom! ele está a chegar, mas não te vou de enganar ele não existe.
Agora falando a sério e conhecendo bem por dentro essa coisa chamada "crise" criado pelos Mentirosos que nas campanhas dizem que fazem o contrário daqueles que estão no poder e depois quando lá chegam ao (poder) fazem o mesmo, mas sempre com mais gravidade e prejuízo para o povinho que detesta ouvir falar verdade e o politicamente incorrecto, mas verdadeiro e depois sofrem as consequências o pior é que sofremos todos.
Sempre é melhor a mentira pois doi menos e é politicamente correcto.
Tudo isto se resume a uma coisa tão simples como arranjar empregos aos camaradas despedir trabalhadores sem nenhum tipo de critério a não ser o de colocar lá o seu camarada e tudo em nome da redução do defice, Ha!Há!
Depois de tanta redução e tanta gente no desemprego e tanto corte na saúde, na educação, aumento das taxas, criação de impostos entre outros, nada muda tudo continua em crise.
Há e outra o desemprego dininui, mas só se ouve dizer que foram despedidos 1000 e não sei quantos trabalhadores na Opel 500 e não sei quantos na Lear etc... e não se ouve dizer que foram criados nenhuns novos postos de trabalho. Há, mas anunciam-se 1000 e não sei quantos, mais não sei quantos lá para o ano de 2000 e qualquer coisa, mas sempre é bom anunciar porque se fica com a ideia que é para já quando muitas vezes nem se chega a concretizar.
O que deviam reduzir eram as despesas monstruosas e inutéis que fazem, os carros, os não sei quantos motoristas até porque só servem os "camaradas" só esses conduzem bem carros a mais de 200Km á hora, os almoços que não servem para nada, os negócios que nunca se concretizam, mas são amplamente anunciados etc.
Resumindo porque muito haveria a dizer. Só quando o povinho gostar de ouvir a verdade e o politicamente incorrecto aí sim talvez deixemos de ouvir com tanta frequência a palavra "crise".